Shoppings devem se transformar em social hubs; saiba o que é

Os shopping centers estão passando por uma verdadeira transformação para atender ao consumidor que transita entre o físico e o virtual em busca de experiência e conveniência. Fala-se em social hubs (lugar físico e/ou digital que agrega vários produtos ou serviços ao mesmo tempo, gerando mais valor para clientes da empresa ou da marca). O futuro dos centros comerciais na América Latina e como construir e gerenciar lugares atraentes, estimulantes e lucrativos serão temas de palestras no Latam Retail Show, mais importante evento de B2B de varejo e consumo da América Latina, que será realizado entre os dias 19 e 21 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo. A Mercado&Consumo é media partner e fará a cobertura especial do evento.

“O avanço do digital na vida das pessoas e a omnicanalidade no varejo são alguns dos fatores que obrigaram os shoppings a mudarem o conceito, passando de templos de consumo a locais de diversão, encontros e descobertas. Tudo isso está obrigando os centros comerciais a revisitarem suas estratégias tradicionais e buscarem a evolução do modelo de negócio, com consequências importantes para os lojistas que ali operam”, afirma Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da Gouvêa Malls.

No dia 20 de setembro, Marinho vai mediar o painel “O Futuro dos Centros Comerciais na América Latina”, junto com Juanita Gutierrez, gerente dos Centros Comerciales Viva do Grupo Éxito, David J. Contis, fundador do Agora Advisors Inc e ex-presidente da Simon Property Group, Malls Platform, e Rafael Sales, CEO da Alliansce Sonae+Br Malls. “O painel sobre o futuro dos shoppings, com a visão global de David Contis, a contribuição latino-americana de Juanita Gutierrez e o case da maior empresa nacional do país, na voz de seu presidente, Rafael Sales, promete trazer um debate essencial para quem trabalha ou possui lojas em shoppings”, destaca.

Raio X dos strip malls

O dia 20 de setembro também terá uma tarde dedicada a debater a evolução dos strip malls, como são denominados o comércio organizado de rua que tem se espalhado pelo Brasil. A ABMalls (Associação Brasileira de StripMalls) apresentará um censo do setor, com informações sobre sua evolução, perfil e estrutura dos empreendimentos, faturamento, além de análises regionais.

Com uma grande oferta de serviços e alimentação, esses empreendimentos oferecem soluções de conveniência ao consumidor que reside ou trabalha na região, em razão da mudança de perfil do consumo e o fortalecimento comércio de vizinhança. “Essas informações trazem uma visão tanto para quem opera como para quem pretende escolher uma alternativa de espaço para abrir uma loja, já que que os strip malls oferecem qualidade e serviço superiores ao comércio de rua, com um custo mais atraente do que o do shopping”, afirma Janice Mendes, diretora-executiva da Gouvêa Malls.

Placemaking

Janice também vai mediar, no dia 19, o painel “Placemaking: a ciência de construir e gerenciar lugares atraentes, estimulantes e lucrativos”, que contará com a participação do copresidente da Ancar Ivanhoe, Marcos Carvalho, e Victor Fernandez Zapata, head of Asset Management Centros Comerciales da Merlin, na Espanha. “Vamos falar sobre o que torna um shopping atraente para o consumidor. Serão 2 grandes executivos apresentado a ciência de gerenciar lugares atraentes e educativos em centros comerciais”, afirma.

A especialista compara a transformação vivida hoje com a que passamos com a chegada dos cinemas nos centros comerciais. “No passado, a discussão era se deveria ou não ter cinema. Hoje, a compra é apenas um dos pilares. É preciso ter lugares abertos e espaços proprietários, brincantes e estimulantes para o consumidor ir passar seu tempo lá, se conectar, se inspirar. Ser um social hub”, destaca.

Fonte: Mercado&Consumo

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