Impunidade continua após 4 anos
Catarina e Colombiano eram dirigentes do PCdoB e ele também ocupava o cargo de tesoureiro do Sindicato dos Rodoviários. Segundo as investigações, as mortes têm a ver com o trabalho de Colombiano no sindicato porque foram planejadas depois que ele descobriu uma fraude em um contrato da entidade com a empresa do ramo de plano de saúde chamada MasterMed.
A MasterMed é propriedade do oficial aposentado da Polícia Militar Claudomiro César Ferreira Santana e do irmão, o médico Cássio Antonio Ferreira Santana. Os dois foram indiciados pela polícia como mandantes do crime. A execução teria sido feita por funcionários dos irmãos, identificados como Daílton Ferreira de Jesus, Edilson Duarte Araújo e Wagner Luiz Lopes de Souza.
Os suspeitos do mando e da execução chegaram a ser presos, em 2012, mas foram soltos em seguida, o que tem provocado na família e nos amigos do casal assassinado a sensação de impunidade.