Comércio baiano expande vendas em 2,3% no primeiro trimestre
Dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais, vinclada à Secretaria de Planejamento da Bahia, mostram que o comércio varejista baiano expandiu suas vendas em 2,3% no primeiro mês de 2022, frente ao mês imediatamente anterior. Os números foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), vinculada à Secretaria do Planejamento.
No cenário nacional, os negócios registraram crescimento de 0,8%, no mesmo período. De acordo com a SEI, o resultado positivo em janeiro, na avaliação com ajuste sazonal, é reflexo da retomada do auxílio emergencial e uma percepção mais favorável sobre o mercado de trabalho.
O levantamento revela que três dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas tiveram crescimento, comparando janeiro de 2021 com o mesmo mês desse ano: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (24,4%); livros, jornais, revistas e papelaria (11,9%), e outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,2%). Além disso, destaca-se o expressivo aumento do setor de veículos, motos, partes e peças, com 49,6% nas vendas em janeiro de 2022, em relação à igual mês do ano passado.
As vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo também caíram (-8,5%). A atividade mostrou o terceiro recuo mais intenso na Bahia, em janeiro, mas, por ter o maior peso na estrutura do comércio varejista baiano, exerceu a segunda principal pressão de baixa no resultado geral do setor. As vendas dos supermercados têm o segundo pior resultado do varejo baiano nos 12 meses encerrados em janeiro (-9,7%).
VAREJO AMPLIADO
Com relação ao comércio varejista ampliado, que inclui o varejo restrito e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, a expansão foi de 4,4% nas vendas, em relação a igual mês do ano anterior. Isso interrompeu a trajetória de queda registrada nos últimos meses e o comportamento resultou no acumulado dos últimos 12 meses, com variação positiva de 8,2%.
Com informações da Seplan