Sindicato com as centrais para derrubar Reforma Trabalhista no Senado

Após aprovação da Medida Provisória (MP) nº 1045 na Câmara, as centrais sindicais intensificam a luta junto ao Senado para barrar a tramitação da matéria que precariza relações de trabalho como fim da carteira assinada e outros prejuízos.

Lideranças das centrais se reúnem, nesta terça (24), com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Elas vão solicitar que a tramitação da MP seja suspensa para que perca a validade. O prazo para a medida caducar é 7 de setembro.

Segundo o presidente do Sindicato dos Comerciários, Renato Ezequiel, se a MP não cair, o movimento sindical lutará para que os senadores retirem o pontos prejudiciais. “Uma segunda estratégia é, se a MP for aprovada, as centrais vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que julgue a inconstitucionalidade da matéria”, afirma.

MP DO MAL

As medidas provisórias têm força de lei, mas o prazo de sua vigência é de 60 dias, prorrogável uma vez por igual período. Se não for aprovada no prazo de 45 dias, contados da sua publicação, tranca a pauta de votações.

Segundo as centrais, a MP nº 1045 teve mais de 400 emendas estranhas ao tema principal que deveria apenas instituir o Novo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. Que já é prejudicial, pois prevê redução de jornada e salário e suspensão de contratos de trabalho, se caracterizando como uma nova Reforma Trabalhista.

Com informações da CTB

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