Maranhão paga melhor a professor que SP

A prática tem mostrado no Brasil que o tipo de governo e o perfil do gestor definem as prioridades de uma gestão, especialmente para beneficiar a parcela da população que mais precisa. Um indicador essencial para isso está na educação, base da construção de qualquer Nação desenvolvida e igualitária.

E fica mais claro quando comparamos o estado mais rico do Brasil, São Paulo, e um dos mais pobres, o Maranhão, governado a séculos por coronéis e pela família Sarney: enquanto o governador paulista tucano Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou, em janeiro, o piso de R$ 2.585,00 para 40 horas, o maranhense Flávio Dino (PCdoB) decretou o salário de R$ 5.750,00.

Não é de agora que Flávio fez uma opção pela valorização dos professores e da educação. Desde quando assumiu, em 2015, o magistério teve reajuste salarial de 30,35%, acima da inflação do período medida pelo IPCA (índice oficial), de 21,46%. Assim, o salário de professor em início de carreira no Maranhão passou a ser o mais alto do Brasil.

O comunista mostra que não basta só dizer que educação é importante, especialmente na época de eleição. É essencial se aplicar medidas concretas para melhorar as escolas, a grade curricular e, principalmente, valorizar os professores e demais profissionais do ensino, em todos os seus níveis.

Está ai uma grande diferença entre tipos de governos e tipos de governantes.

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