Movimentos sindicais se unem em Ato Nacional contra política de juros abusiva

Movimentos sindicais se unem em Ato Nacional contra política de juros abusiva

Com a colaboração da CTB Bahia

O Sindicato dos Comerciários de Salvador participou, na manhã desta terça feira, 30, de um Ato Nacional contra a política de altos juros adotada pelo Banco Central. O protesto aconteceu no centro da cidade, em frente à sede da OAB-Bahia, em alusão ao senso de justiça e fiscalização do órgão. A iniciativa foi da CTB Bahia e os Bancários (Federação e Sindicato) e contou com a presença de dirigentes da CUT, Força Sindical e UGT, além de representantes das mais diversas categorias trabalhistas da capital baiana.

Renato Ezequiel, presidente do Sindicato dos Comerciários de Salvador, avalia a postura de Roberto Campos Neto, atual presidente do BC, como um verdadeiro boicote à nossa economia.

“Temos conseguido grandes feitos na atual gestão federal, como o controle da inflação, a geração de mais empregos e diminuição dos desalentados. Porém, quando o presidente do BC decide manter a taxa Selic em 10,5% ao ano, ele desacelera a economia. Com uma taxa de juros mais baixa temos mais empregos e melhores salários. É disso que o Brasil está precisando”, disse ele.

Emanoel Souza, vice-presidente da CTB Bahia, defendeu o protesto, que acontece a nível nacional, até que se consiga a reduzir a alta dos juros. “Quem paga conta, cartão e cheque especial, sabe que os juros no Brasil são um absurdo. Beneficiam banqueiros e especuladores. Roberto Campos Neto sabota o projeto que o povo elegeu com Lula e que já mudou muita coisa no País”.

 

EM SINTONIA COM O POVO

A luta das centrais e do movimento sindical está em sintonia com a pesquisa Quaest, realizada neste mês. O estudo mostrou que 66% dos brasileiros concordam com as críticas do presidente Lula à política de juros do Banco Central, e 23% discordam. Vários sindicalistas falaram no ato e foram unânimes em dizer que juros altos são péssimos para o desenvolvimento econômico, prejudicando a população, especialmente os mais pobres. “Menos juros, mais empregos. Fora, Campos Neto, sabotador do Brasil”, é a palavra de ordem das centrais.

 

 

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