Sindicato vincula campanha salarial com bandeiras do 8 de Março
Com o tema “Fim da violência, direitos e igualdade salarial – Vem pra luta mudar essa história”, dirigentes do Sindicato dos Comerciários reforçaram a manifestação do 8 de Março no Centro de Salvador, cujo lema desse ano foi “Pela Vida das Mulheres, Bolsonaro nunca mais!”. Reunindo entidades dos movimentos feministas, estudantis, comunitários e sindicais, a Marcha das Mulheres saiu do Campo Grande às 15h e culminou com um ato na Praça da Piedade.
“Realizamos um café da manhã e um debate sobre a importância da data com assessores do Sindicato e a diretoria. E participamos da marcha para reforçar essa luta importante para as mulheres e as trabalhadoras, especialmente do comércio. Queremos o fim da violência, respeito aos nossos direitos e igualdade no mercado de trabalho”, destacou a diretora de Gênero da entidade, Sara Pereira.
Para o presidente do Sindicato, Renato Ezequiel, foi pertinente vincular a campanha salarial com o 8 de Março, que marca a luta das mulheres para mudar essa história de violência e desigualdades.
PELO BRASIL
Salvador foi uma de várias cidades no Brasil que celebraram Dia Internacional da Mulher, por um Brasil sem machismo, sem racismo e sem fome. Além de ocuparem ruas dos centros urbanos, mulheres de organizações populares articularam a pauta feminista com ações concretas no campo, fortalecendo a luta em favor da terra, da agricultura familiar e contra a violência de gênero.
Os atos foram marcados pela volta das manifestações presenciais, com as pessoas usando máscaras e elevando suas vozes em defesa do emprego e contra a carestia, além de exigirem o fim da violência contra as mulheres, de várias formas: psicológica, física e econômica.
As manifestações tiveram a marca da unidade, amplitude e luta de brasileiras e brasileiros. Isso conseguiu unir diversas entidades feministas e os movimentos sociais numa agenda nacional e unificada contra o governo Bolsonaro e por um Brasil sem machismo, sem racismo e sem fome.
Com informações do Vermelho, CTB, CUT e Brasil de Fato